É um erro cultural.
Em caso de dúvida sobre as capacidades do investidor e do decisor, opto sempre pelo menor esforço; zero de transpirações.
Até porque, o que fica no final é o odor!
No que diz respeito ao turismo, a equação é similar. Ter um belo espaço geográfico pode ser, por si só, um factor de desenvolvimento e de crescimento. O fundamental é que se consiga mostrar ao Mundo aquilo que temos. O importante é, afinal, uma divulgação inteligente e de bom gosto.
É claro que não falo de “gosto” no sentido gastronómico. Não me refiro à distribuição de linguiça na BTL.
Há casos reais que nos podem servir de modelo. Por exemplo, para chegar a Ngapali Beach temos de voar numa das três companhias aéreas Birmanesas e, tipo roleta russa, escolher o “perigo menor”. Para se chegar ao destino faz-se uma escala a Norte, para depois, então, regressar a sul.
É pouco convidativo!
Mas piora! Não se aceitam cartões de crédito (há que levar dólares), não há táxis no aeroporto e as carrinhas dos hotéis já passaram o prazo de validade há muito tempo.
A grande surpresa é que os hotéis estão cheios de gente de todas as nacionalidades.
O motivo para que tal aconteça, e aqui é que está a lição, é que a praia é óptima, a natureza está preservada e os hotéis são de grande qualidade.
Que mais se quer em férias?
Para se chegar a Ngapali Beach e apreciar estes cenários...
...a melhor opção é a Air Bagan. Em seis voos só avariou uma vez!
À chegada, espera-nos o charme da antiguidade. Pouco confortável mas muito original.