Há uma discussão, quase a nível global, sobre a atitude correcta em relação à visita turística a Myanmar (Birmânia). A avaliar pelo número de turistas que se encontra por lá, julgo que tem prevalecido a opinião segundo a qual visitar aquele País é errado.
Ou isso, ou há um certo medo de rumar ao desconhecido.
Apurar a verdadeira causa não é relevante. O que é importante é analisar os motivos pelos quais os adeptos do “não” reclamam a sua razão.
A base da convicção assenta apenas em argumentos políticos e, como de costume, deixa de lado a questão da necessidade de um povo que vive em condições precárias e a quem dá muito jeito a entrada de alguns dólares (ou euros ou yenes ou seja lá o que for).
Assim; o argumento base, para não ir a Myanmar, diz que se trata de uma ditadura, que o povo tem medo de dar a sua opinião por causa das represálias, que há meia dúzia que manda com braço de ferro e que se aproveita das riquezas do País e que os concursos públicos são só para os filhos da elite local (este último acrescento eu para que o quadro fique completo).
Pois…
Parece impossível que ainda haja lugares assim, tão atrasados e com gentes tão imbecis.
Já devem estar a perguntar: Porque não se revoltam? Porque não mudam o sistema?
Lá as coisas correm mansas porque a religião ensina a mansidão. São Budistas!
Noutros sítios é, se calhar, por outros motivos. De qualquer forma não é da minha competência explicar os males do mundo e, muito menos, resolvê-los.
A mim bastam-me as minhas “escrituras”.
Fotos de Yangoon:
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