quinta-feira, junho 30, 2005

quinta-feira, junho 23, 2005

O edifício da Câmara

Tem-se opinado bastante sobre o projecto de edifício para a nova Câmara Municipal da Madalena.

A minha opinião é que aquela construção, a vir a ser feita, é uma asneira urbanistica.

O projecto, no abstracto, no papel ou no computador, nada tem de especial. É uma construção moderna que alia o betão ao vidro. Se fosse construído noutro local, nada tinha a objectar.

Estando colado à Câmara actual, acho que o projecto encerra várias deficiências:

1- Passará a ser o centro da Vila da Madalena. A construção mais importante e mais visível.
2- Sendo assim, passaremos a ser representados, arquitectónicamente, por um tipo de construção que nada tem a ver com a nossa realidade social e cultural.
3- A ligação entre o tradicional e o moderno só pode ser correcta se respeitar a os materiais e as técnicas de construção pré-existentes.
4- Não é isso que se verifica. O novo edifício "cola" no anterior, sem existirem planos de ligação que garantam uma unidade e uma continuidade espacial.
5- A altura do novo edifício é regulada pelo cume do telhado da Câmara "velha". Logo, passa a ser mais imponente, abafando o pré-existente que é um bom exemplar da nossa arquitectura.

Do meu ponto de vista, o ideal seria construir a nova Câmara noutros terrenos.

Apesar de preferir a arquitectura local e tradicional, ao menos as modernices não se impunham, estragando a nossa paisagem.

O que fazer à actual Câmara?

Transformá-la numa estalagem ou num hotel de charme.

Afinal o turismo é o futuro da Ilha!

Hotel Taj Samudra, Colombo - Sri Lanka

Vista geral


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Sem querer!

Sem querer apaguei um artigo e os respectivos comentários. Se quiserem resposta…insistam!

Acontece!

Gestão

Saber gerir é, sem dúvida, uma actividade difícil. Gerir mal e convencer o pessoal de que as decisões são as mais acertadas é fácil.

Por exemplo: um presidente da Câmara que aprova mais de mil contos (até faz publicidade nos jornais) para a a construção de um campo de futebol na zona classificada pela UNESCO e que não tem a aprovação do ambiente é, no mínimo, um péssimo gestor.

Em termos comuns, não passa de um nabo!

Simplifiquemos: se eu detenho a capacidade de decidir onde o pouco dinheiro da Autarquia vai ser gasto e se cativo verbas para obras que não podem ser realizadas, estou a enganar os munícipes e, como tal, tenho de ser considerado um demagogo.

Um bom exemplo é o campo de futebol de praia do Pocinho. A verba está aprovada e cativa. Tanto quanto soube hoje, não entrou qualquer pedido no ambiente. Logo, temos dinheiro que não vai ser gasto no que estava previsto e, consequentemente, vai sobrar no final do mandato.

Não seria grave se tivessemos muito dinheiro para gastar mas, pelo contrário, sendo a autarquia pobre, estamos a desperdiçar investimento.

Posso ser considerado estúpido.

Eu não…o presidente da Câmara que aprova a descrita obra que, não podendo ser realizada, fica com a verba "pendurada"!

Sobra-lhe dinheiro!

Paciência…forte tolice!

Sem tretas, passemos ao que interessa. Hoje há a primeira festa mundial no Pocinho. Há sardinhas e chamarritas.

Eu vou estar!

Venham!

Hoteis

Hoje queria incluir uma foto de um hotel em Colombo, Sri Lanka, mas não consegui. Fica para a próxima!

quarta-feira, junho 22, 2005

Las Hadas, Manzanillo - Mexico

Apartamentos


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terça-feira, junho 21, 2005

Vícios

A mercearia do Monte devia ter horário alargado. Como não tem, os cigarros tiveram de ser comprados na Madalena.

A noite está óptima e a "gangada" estava toda na esplanada do Clube Naval. A conversa era boa, as piadas fáceis e, quando assim é, vamos ficando.

Assim fiz!

A conversa girou de forma descontraida e os tiques da "malta", sendo conhecidos, são mote para as melhores piadas e confidencias. Trocam-se galhardetes e ironias.

Rimo-nos o suficiente!

Por vezes, a chegada de "estranhos" faz descambar as coisas e as "piadas de caserna" tornam-se mais frequentes. É uma forma de afirmar e consolidar o grupo.

Assim foi…parcialmente. Ou melhor; pouco ou, mesmo, quase nada!

Chegaram estranhos que afirmaram, confirmaram e reafirmaram numa dança frenética de borboleta à volta da sua própria luz. O can-can, a valsa, o malhão ou o solidó são meros acompanhantes para tão estilosos e estilizados virtuosos. O resto vive para adorar e admirar as suas performances.

De forma solidária, sem ser condescendente, o pessoal manteve a boa disposição. Sem chacotas possíveis nem desmentidos bombásticos, lá fomos saboreando as vitórias intelectuais que, não sendo nossas, também não eram de ninguém. Não houve pés à frente de tão perfeito bailado.

E como seria fácil provocar o tropeção e a cabeçada.

Ninguém o fez, sabendo que qualquer um o poderia fazer.

Porquê?

Maturidade!

Las Hadas, Manzanillo - Mexico

Praia Privada


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segunda-feira, junho 20, 2005

Festas

O sol espreita frio, o mar amansa e o Pico mostra-se na sua grandeza insolente. Sentimos uma pequena mudança no tempo e corremos para os calções, chinelos e protectores solares.

É o Verão? Quem dera!

A água Atlântica ainda não convida à comunhão mas os homens vão fazendo os preparativos. Começam as festas que animam toda a Ilha durante os próximos meses.

Uma das primeiras é aquela que, do ponto de vista social e cultural, tem mais significado de todas. Não se rendeu ao plástico e à cassete marada e mantém duas características únicas:

É uma festa comunitária e faz uma procissão no mar.

É comunitária porque, ao som do foguete, lançado a horas que cortam a possibilidade de descanso, os voluntários correm para o mar e aí se perdem horas a fio para extrair das águas o peixe que, transformado em caldo, será consumido em conjunto. Todas as tarefas são distribuidas pelos habitantes após meses de preparação e deliberação. Trata-se de uma comunidade viva, que coopera e realiza uma celebração da sua existência.

Este ano esteve em risco a componente comunitária que a distingue de todas as outras festas.

Ainda bem que tal não aconteceu.

Parabéns Areia Larga!

Las Hadas Resort, Manzanillo Mexico

Entrada


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domingo, junho 19, 2005

Verdades

Desconjuntado e apressado corro atrás da verdade. Normalmente apanho-a, mesmo antes de me cansar.

Quando os mentirosos embusteiros são mancos ou estúpidos, nem tenho de esticar a perna. Começam a correr a ladaínha e já estão identificados.

Porcarias nojentos!

Eu sei que é linguagem imprópria que se usa no círculo restrito de amigos. No entanto, sendo este espaço de amigos da Ilha, independentemente da opção ideológica, posso utilizar a expressão;

Porcarias nojentos!

Falo dos deputados que chumbaram a proposta de apoio aos estragos das Lajes e zona Oeste da Ilha. Não sabem do que falam e, pior do que isso, dão uma desculpa que só um bêbado, em noite de lua escura, aceitaria como verdadeira: São negócios rentáveis!

Não apoiamos esses sacanas porque investiram o seu dinheiro na Ilha e, apesar de a desculpa que utilizamos para não os subsidiar ter sido que "o negócio não é rentável", agora que se lixem porque a nossa opinião é que o negócio é "rentável".

UAU!

Fortes porcarias nojentos!

É claro que este argumento vindo de um triste deputado como o "nosso" Hernâni, não passa de uma abstração bestial (vem de besta).

Para quem for mais sério e queira analisar a validade dos argumentos, vamos um pouco atrás na história da Ilha e vejamos a postura institucional:

Se a rentabilidade e a capacidade financeira são desculpas para não apoiar em caso de indiscutível calamidade, vamos analisar, em praça pública, todos os nomes que tiveram direito a apoio aquando do sismo da Horta.

Desde já informo que me cairam "muitas pedras" cá em casa e não tive apoio nenhum. Vejamos se o critério é homogéneo.

Se não for, tenho razão: porcarias nojentos!

Hotel Royal Pavilion, Barbados

Quarto


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sexta-feira, junho 17, 2005

Caminhos

Ir em frente ou virar à esquerda? Caminhar lentamente ou soltar os cavalos e, a 190 à hora, comer o asfalto que nos separa de casa? Lembramo-nos todos do poema e, acelerando, vamos gritando "Vou por onde me guiam os meus próprios passos" e rimos no final: "Sei que não vou por aí!"

Forte drama! De que falamos?

Dos exames de português que começam amanhã? Das tascas da terra? Ou dos caminhos? Ou, por alternativa poética, do caminho que nos desencaminha para realidades extra patrióticas? Ou aínda, da Norah Jones que nos enche os ouvidos com o som que nos acalma?

Falemos de todos!

Entre uma Sagres eum Chivas fica a ideia de que, descansadamente, já nada temos a provar a ninguém. Não há exames que nos atrapalhem (a não ser os médicos)! Boa sorte para todos os putos que, amanhã (hoje) enfrentam o drama de ter que mostrar se valem alguma coisa. È um drama saber que a miuda que escreve lindamente, vale 12 a Portugês e o puto cabotino que mal sabe descrever a sua primeira noitada, vale 17. Forte loucura quantitativa. Nunca a percebi e, por isso, nunca bati os tais 17!

Assunto encerrado!

As tascas da terra são rafeiras, em geral. Estive no "Santo Pecado" e gostei. O ambiente calmo e a música adequada fizeram-me conversar com os meus e com aqueles que, daqui a anos, continuarão desconhecidos.

Gostei!

Quanto à velocidade…é um facto. A Norah Jones a cantar na Rádio Pico fez-me baixar dos 190 e a recta do monte acabou por ser um passeio inocente e agradável.

Já foi!

A viagem extra patriótica ficou na conversa descontraida com o João. O mundo ficou pequeno e nós sentimo-nos grandes.

Foi um momento!

Quanto aos caminhos, a história é outra. Asfaltar a estrada da Barca e não cumprir o projecto original que prevê um passeio suficientemete largo para circularem bicicletas e demais pedestres é uma obra "manca".

Não pense o presidente da Câmara que nos satisfaz e nos cala com meia dúzia de metros de alcatrão.

Queremos feito mas exigimos bem feito!

Hotel Royal Pavilion, Barbados

Praia privada


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quinta-feira, junho 16, 2005

Coisas interligadas

Visitar a Gruta das Torres dá satisfação. Encara-se a construção bem enquadrada com o meio e a estrutura interna funcional e sentimos uma lufada de ar fresco.

Afinal o moderno pode encaixar com o tradicional e deixar um testemunho da nossa passagem. É bom ver que se existe. Que não nos limitamos a tirar o pó às velhas pedras que herdamos. Aliás, gerir bem a herança é, não só mantê-la mas, sobretudo, aumentá-la.

Com este tipo de construção e de intervenção na paisagem, podemos ter a certeza que a herança está bem entregue e que será legada aos próximos com muito mais valor.

É uma óptima lição para aplicar na zona protegida (património Mundial), se a queremos viva e vibrante. Não pensem mais nos Picarotos, de "albarcas", a vindimar uvas de plástico para os Ingleses e Alemães poderem fotografar. Não volta a acontecer!

Pensem antes em manter a paisagem fazendo uma exploração moderna. Nas Pirâmides do Egipto não temos faraós a serem enterrados diáriamente nos túneis do grande labirinto, ao som das palmas dos gentís japoneses. Temos ópera e espectaculos de luz e som.

A demora na apresentação de um plano estratégico de intervenção na zona património Mundial pode ser que signifique uma visão de futuro. Caso seja para manter a ideia de replantar a vinha e reconstruir os carros de bois, o melhor é passar o cheque dos subsídios ao pessoal proprietário de terrenos implantados na zona e, calmamente, esperar que a UNESCO nos retire a classificação.

Quanto à Gruta das Torres, que fique a lição: as inaugurações devem ser feitas quando a obra está pronta e não quando o Governo tem visita estatutária ao Pico. Seria mais sensato ter acabado as protecções dos degraus, instalado as luzes e esperado pelos desdobráveis em línguas estrangeiras para, depois, mandar vir os Secretários e os Directores cortar a fita.

A não ser que lhes custe muito vir ao Pico.

Espero bem que não seja o caso, senão estamos tramados. Lá vamos ter de ouvir, pela milionésima vez, o Serpa a dizer que "os valentes Picarotos transformaram as pedras em pão".

Chega de pão! Venha a "nouvelle cuisine"!

Hotel Royal Pavilion, Barbados

Entada


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terça-feira, junho 14, 2005

Estranho

Estive a consultar um documento que vai ser discutido na Assembleia Legislativa Regional dos Açores e que propôe o apoio financeiro à recuperação das áreas afectadas pelo mau tempo que se abateu sobre a Ilha do Pico em Março (penso que foi nesse mês).

A proposta é do PSD.

O estranho é que, antes do início da discussão, já se sabe que a proposta vai ser chumbada pela maioria do PS (o partido da solidariedade), com o argumento, segundo o qual, a devastação não foi significativa.

Ocorrem-me várias considerações:

1- Os deputados devem defender os interesses da população que os elegeram.
2- Os deputados do Pico deveriam defender os interesses do Pico e, no mínimo, conhecer a realidade que discutem.
3- Os autores da proposta, pelo menos seus representantes, visitaram as zonas afectadas e conversaram com as pessoas.
4- Os deputados do PS, não!

Gostaria de perguntar quais as fontes que os deputados do PS tiveram para afirmar que os danos não foram significativos e, já agora, quanto é que é necessário para entrar no escalão "significativo"?

De qualquer forma; de certeza que passaria a significativo se, como aconteceu no caso do sismo (a célebre reconstrução), dessem casa a todos os habitantes, colaterais, amigos e respectiva família.

Multiplicando as despesas por vários beneficiários já dava uma despesa considerável!

Enfim…Paciência!

No caso do nosso deputado "parvalhão" (o Hernâni) não me admiro com a falta de competência nem com a vontade de alinhar na disciplina partidária. Pelo contrário, no que diz respeito ao independente Lizuarte (de quem tenho boa opinião), fico bastante desiludido!

Hotel Infante Sagres, Porto

Quarto


SuiteJunior

segunda-feira, junho 13, 2005

Turbilhão

A Ilha do Pico está no centro de um turbilhão de bons resultados desportivos:

O Hóquei do Candelária continua a vencer de forma convincente.

O Futebol Clube da Madalena foi ao campo do adversário reafirmar aquilo que já tinha demonstrado no primeiro jogo e, consequentemente, passar à divisão onde já deveria estar há, pelo menos, duas épocas.

Os míudos da Cardeal foram à Terceira defrontar as equipas das restantes ilhas em atletismo e, sem margem para dúvidas, classificaram-se em primeiro lugar.

Os Toledos marcam pontos no ténis de mesa.

As "meninas" do Ribeirense sobem de divisão.

E a lista continua; no Kick boxing, no judo, na patinagem, etc.

É uma óptima altura para parar e pensar. Que futuro queremos? Que investimento na formação necessitamos? Que infra estruturas construir? Que planos, que estratégias e que áreas merecem uma aposta sólida e continuada?

Como espectador e interessado aconselho uma reflexão calma e objectiva.

Como fã dou os parabéns aos clubes e atletas que tantas alegrias nos têm dado.

Como habitante da Madalena espero ver algum investimento no concelho, nos próximos quatro anos. No desporto e….não só!

Já nos afirmamos no desporto. Óptimo! Venha a cultura!

Hotel Infante Sagres, Porto

Sala de estar


Sleoes

domingo, junho 12, 2005

Noitadas

Reunimo-nos todos. Pelo menos os que puderam estar presentes. Não houve violas nem lágrimas , nem desculpas. O canto brotou directo da alma sem notas nem acordes e a noite avançou calma e decidida sem preocupações particulares. A razão bailou frenética ao sabor das memórias de quem as tinha.

Ganhei memórias que, não sendo minhas, são reais como o grito histérico das cagarras. Quem não se lembra do "Fá-Fá", do "vinte e cinco", da espanhola loira e dos alunos perfilados a toque de vime que, em manifestação precoce, mijavam para a via pública em saudável harmonia?

Quem pode esquecer o charme da "vinte nove…trinta" que, no seu andar ondulante, cadenciava o levantar da anca ao ritmo das suas pernas desiguais?

Quem esqueceu a cantata afinada que, a duas vozes, bradava a tradição do lixo no caminho e que, a troco de duas taponas, se tornou na "merda esvoaçante"? Só mesmo o autor da mudança de rima poderia, anaredos depois, desculpar a hierarquia e, com voz firme, afirmar: "foram bem dadas!".

E devem ter sido…

E o guarda fiscal que correu a raia ao ritmo das suas distrações e conivências até ser desterrado para o Corvo e, por artes de seu padrinho, acabou nas Lajes onde, por fidelidade e prazer, se instalou e gostou…Quem o conheceu e apreciou na sua idiossincrasia?

Hoje o arado entrou fundo na terra seca e arrancou do descanso celestial, ou infernal, grande parte dos mortos da Ilha do Pico. E, por estranho que pareça, todos eles descansam em paz.

Riram-se com as suas histórias e apreciaram os nossos risos de apreço e saudade.

A nossa história é mais, muito mais, do que dizem os livros.

Hoje vou dormir bem, na companhia dos nossos que, afinal, são daqueles que os ouvem e não dos que os pensam seus.

Hotel Infante Sagres, Porto

Lobby


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segunda-feira, junho 06, 2005

Madalena

Hoje não há conversa.

Parabéns ao FCM e felicidades para a segunda volta!!!

domingo, junho 05, 2005

Texto com linguagem para adultos…(LOL)

Andou no meu Blog uma espécie de anão maneta a dizer que "fazia e acontecia", do fundo do coração e só com um braço.

É obra! Apesar de ninguém acreditar.

Outro, gémeo, escrevia que me arrancariam as orelhas. Que descanso seria não ter de ouvir tolices!

Outro aínda (porra que são trigémeos!), em tom "castrati" afirmava que os anteriores tinham razão.

Não liguei muito nem lhes vou chamar "três porquinhos". Há coisas mais importantes. Ou, mesmo não sendo importantes, são mais importantes do que as vozes mudas de um "Trio Odemira" desafinado.

Só espero que o Hernâni mantenha a medicação!

Adiante….

Foi festa da profissional e a coisa correu bem. Mal cheguei à Vila ouvi um grupo de jovens numa conversa interessante sobre o grupo que actuava debaixo da "barraca amarela". Ao lado, outros gritavam: "Quem não salta não é da malta e, quem saltou, no cu levou!".

Não vi ninguém a saltar…

Segui para o Beco e entre uma conversa e um copo ouvi um grupo de jovens a conversar, animadamente, sobre o futuro e o desenvolvimento da Madalena. Confesso que gostei. Na mesa ao lado, um grupo da mesma idade confessava que eram seis ao jantar e que tinham bebido sete garrafas de vinho. Isto enquanto degustavam um shot.

Avancei para o Clube Naval que tinha um óptimo ambiente.

Aí continuei a ver e ouvir jovens. Ao lado tinha campeões nacionais de modalidades várias e admirei a sua coragem e capacidade de trabalho. Do outro lado, outro dizia cambaleante: "Encontrei a professora C. e a Directora de Turma e mandei-as p´ro caralho!". Os colegas confirmavam a façanha.

Mais ao lado um jovem dizia que o convívio tinha sido óptimo. À frente, uma jovem "vomitava as tripas" em frente a toda a gente.

Era quase meia noite (só?) e fui-me embora.

Já tenho motivos para dar os parabéns à escola profissional. Os jovens são normais e há de tudo…parabéns!

Resposta

Perguntaram-me hoje se eu já tinha estado nos hoteis que publicito.

Resposta: Sim!

Le Meridien, Budapest

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sábado, junho 04, 2005

Espertezas…

No dia a seguir ao célebre mau tempo, pudemos ouvir o nosso presidente da Câmara a discursar na trelevisão dizendo que precisava de dinheiro para recuperar o Pocinho.

Não vi mas posso imagina-lo, no seu ar de "pato bravo", a encolher os ombros e a pensar: "tão tramados!". E mais, "se quiserem obra, toca a entrar com dinheiro!".

É claro que o presidente nem sequer tinha passado pelo Pocinho. Pelos relatos que ouviu, depreendeu que a obra seria milionária. Sendo preguiçoso tomou a opção mais fácil: "Não faço nada e, ainda por cima, entalo o Governo!".

A burrice paga-se caro. Com uma porcaria de uma intervenção que não custaria mais de três mil e tal euros, o presidente perdeu a oportunidade de marcar uma posição, fazer obra e, pelo caminho, ganhar alguns votos.

Há pessoas alérgicas a construir. Minto: estão tão compenetrados em construir o seu futuro que se esquecem que têm meios e capacidade para fazer algo pela população que servem.

São pessoas muito espertas mas muito pouco inteligentes.

Assim é o nosso presidente da Câmara!

Le Meridien, Budapest

Lobby


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quarta-feira, junho 01, 2005

Boatos

- Ó Maria sabias da "ressaibiada" da Joana que anda metida com o Manel da mercearia?
- Não Maria, não sabia! Até pensava que tu é que andavas metida com ele. Pelo menos foi o que a Joana me disse.

É mais ou menos assim que nós vemos o fenómeno: coisa de mulheres mal amadas e pouco ocupadas.

Estamos errados!

A história começa sempre que alguém não percebe alguma coisa ou, pior ainda, quando lendo os indícios pensa que consegue reconstruir o panorama geral. Qual Maigret, Hercule Poirot ou Inspector Martelada, o génio da dedução constrói a realidade com base no seu apurado raciocínio.

Comporta-se como um cão de caça! Só não alça a pata contra uma arvore!

Depois da dedução a coisa corre por si. Uma palavra aqui, meia frase acolá, um subentendido oportuno ou um encolher de ombros na altura certa e a ideia corre célere e vai aumentando. A festa de hoje torna-se numa orgia, a discussão pontual numa batalha sangrenta e a cobardia do momento num acto heróico.

É a lei da vida do boato! Corre e cresce!

As vitimas da boataria não têm grande defesa. Até porque, normalmente, há uma espécie de auto-defesa que evita que a história chegue ao próprio. Não havendo hipótese de desmentido, a ideia continua e corre o sério risco de se tornar "verdade" à luz da "sabedoria popular".

E todos sabemos como os incultos apreciam a sabedoria popular e a lei do ditado: "onde há fumo há fogo!".

Nem por isso! Nem o boato é feminino, nem a repetição de uma mentira a torna verdade. É falso, também, que a sabedoria popular é lei.

Senão vejamos:

- Ó home! Sabes porque é que o Dr. já não escreve no Blog sobre o Furtado?
- Nope!
- O Furtado foi ter com ele e disse que se ele escrevesse contava o que sabia sobre ele!

É claro que se segue uma cara de entendido e bem informado. Como quem diz que as suas fontes são as melhores e que o Furtado é teso e que o Dr. "Amouchou".

O ouvinte, depois de ficar momentâneamente atoleimado reconsidera e, provavelmente dirá:

- Porra! O Furtado é teso!

E a verdade? Como ficamos no meio desta história? O que tem o Dr. a dizer?

O que esperavam? O costume:

Barda merda para a conversa e para quem a reproduz, para quem a inventou, para o Furtado e para quem pensa que sabe o que quer que seja.

Um bom dia para todos, e viva o Pico!

Factos e argumentos…

Por vezes escrevo de forma dura…é um facto!

Sem papas na lingua: O sacana é sacana e, como não poderia deixar de ser, chamo-o sacana. Sem arrependimentos, meias palavras ou cobardias.

Directamente…

O que é…é!

Dizem-me os meus amigos que, por vezes, me excedo. Há horas em que quase lhes dou razão..

No entanto, a realidade abafa-me a possibilidade de arrependimento!

Vejamos:

1- Quem mantem o Mercado de peixe sujo como um bairro da lata, quando a APTO já pintou os muros que o circundam?
2- Quem mantem a asfaltagem da estrada da Barca em "stand by", à espera que se aproxime a data das eleições?
3- Quem insiste em não investir num caníl municipal digno?
4- Quem evita demolir o pré fabricado da Areia-Funda, antes da agenda eleitoral?
5- Quem mantem a zona do clube naval sem uma intervenção estrutural?
6- Quem aplicou uma lona, no meio da Vila, em substituição de um coreto?
7- E, sobretudo, que tipo de pessoa é que mantém aquele centro de dia da terceira idade, debaixo da Câmara Municipal, em condições degradadas e degradantes. É só passar naquela sala de "jogo de cartas", para perceber qual é a noção de dignidade que os nossos dirigentes locais têm.
8- Não há água que lave tanta falta de dignidade!
9- Não há perfume que nos confunda…

Há pouca capacidade na cabeça dos líderes locais! É um facto incontestável!

Não há qualquer vontade de melhorar a Madalena. O que há, são projectos avulso para conquistar votos. O mais importante não é a Madalena mas sim o resultado eleitoral que se aproxima.

É deprimente!

Parabéns

1- Ao Candelária e ao seu enorme sucesso desportivo
2- À APTO que pintou os muros, colocou bancos virados para o mar, fez a mini marina e, sobretudo, tirou os placards publicitários
3- Ao Engº Ernesto Ferreira que vai em segundo, pelo PSD, para a Câmara. Não há nada como ligar o mundo da Bola ao da Política…
4- Ao presidente da Junta da Candelária e ao Braz que conseguiram forma de fazer obras no cais do Pocinho.
5- Ao Governo Regional que conseguiu passar pela Ilha sem que houvesse contestação.
6- Ao exército Português que, hoje de manhã, conquistou o Pocinho tendo apenas uma chata, um avião e um helicóptero com uns tipos lá metidos com meias na cabeça. É obra!

Beverly Wilshire hotel

Quarto


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