A saida de Napali Beach é feita com pouca vontade. A culpa é sobretudo da praia e da preguiça que ela induz e que, em conjunto, funcionam como íman que nos diminui a força. Só a vontade de ver mais longe e descobrir novos espaços é que nos ajuda. A saída de Ngapali é curiosa e, no mínimo, exótica. Em vez de balança para aferir o peso dos passageiros, temos um funcionário que, com ar carrancudo, vai pegando nas malas e gritando para o colega o seu veredicto. Não inspira muita confiança!
Que tem sorte pode ser que apanhe um voo directo. No nosso caso, o normal é não acertarmos. Assim foi!
Para atingirmos o nosso destino, o melhor que conseguimos foi um voo que parava em Rangoon, Lago Inle, Mandalay e finalmente, Bagan. A nossa sorte foi que, chegando a Rangoon, o pássaro pifou. Esperamos horas assistindo a um grupo de trabalhadores sentados em cima da asa do avião, munidos de martelos e demais instrumentos de tortura. Nessas alturas, o melhor é desligar e deixar o destino fazer o seu trabalho.
Ao fim de um tempo longo, fomos informados que iríamos num novo avião, mais moderno e com propulsão a jacto.
Contentes e aliviados lá entramos no autocarro que nos largou…no mesmo avião. As boas notícias eram que, por já ser noite e a pista do lago Inle não ter luz, iríamos directos a Mandalay e, depois para Bagan.
Assim foi, sem problemas.
À chegada a Bagan, zona com milhares de monumentos, classificada como património Mundial pela UNESCO, é pago um passe que dá acesso a todos os monumentos. Ganha-se imenso tempo e perde-se muita chatice e demora.
Uma boa ideia!
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terça-feira, junho 26, 2007
quinta-feira, junho 07, 2007
Ngapali Beach 2
Ir a Ngapali Beach implica organização. Não só pela distância e pelos trajectos possíveis mas, sobretudo, porque à chegada, espera-nos o vazio. Meia dúzia de carrinhas de hotéis e nada mais. Não há táxis nem carros de aluguer. Sendo o aeroporto de chegada Tandwe, somos largados a vários quilómetros da zona dos hotéis e, se não tivermos tudo organizado com antecedência, resta-nos penar com as malas às costas.
Claro que, quem tem o autocarro do hotel à espera pouco mais tem para fazer do que aguentar o desconforto da estrada mal conservada e das molas pouco eficazes das relíquias de quatro rodas que se arrastam, aos saltos, pelas estradas mal conservadas. No caso do nosso hotel, o charme do autocarro era mais do que muito e só se igualava ao grau de desconforto das cadeiras de vime que substituíam os bancos tradicionais.
A vinte à hora lá chegamos.
A primeira imagem do hotel e da praia vale bem o corpo moído da viagem. Passadiços longos em madeira, emoldurados num verde cheio de tonalidades e salpicado de cores fortes das flores. O serviço muito atencioso e discreto faz-nos sentir à vontade.
O check-in é feito numa esplanada sobre a areia imaculada (varrida diariamente) e com o mar quente a perder de vista.
Dispõe bem!
Pena foi que, antes de vermos o quarto, começassem logo a pedir o pagamento da estadia, em dólares e, obrigatoriamente, em notas novas.
Indispõe!
Claro que as minudências culturais não podem ser levadas muito a sério. Até porque, se o fizéssemos, nunca sairíamos de casa e, mesmo aí…
Voltando a Ngapali Beach; a grande animação é o passeio na praia (a perder de vista), a gastronomia, o sol quente e a compra de pechinchas aos vendedores locais. Quem quiser encontrar bares, discotecas e afins, deve escolher outro destino. Para os mais gulosos, fica a dica de que a lagosta, em quantidade mais do que suficiente para empanturrar, é a dois euros.
Relativamente à estadia, as imagens falam por si.
Chegada ao Hotel em Ngapali Beach
Vista de um quarto do Hotel
Vista geral
Se alguém conseguir manufacturar estes bancos, com cabeças de vaca, eu compro!
Claro que, quem tem o autocarro do hotel à espera pouco mais tem para fazer do que aguentar o desconforto da estrada mal conservada e das molas pouco eficazes das relíquias de quatro rodas que se arrastam, aos saltos, pelas estradas mal conservadas. No caso do nosso hotel, o charme do autocarro era mais do que muito e só se igualava ao grau de desconforto das cadeiras de vime que substituíam os bancos tradicionais.
A vinte à hora lá chegamos.
A primeira imagem do hotel e da praia vale bem o corpo moído da viagem. Passadiços longos em madeira, emoldurados num verde cheio de tonalidades e salpicado de cores fortes das flores. O serviço muito atencioso e discreto faz-nos sentir à vontade.
O check-in é feito numa esplanada sobre a areia imaculada (varrida diariamente) e com o mar quente a perder de vista.
Dispõe bem!
Pena foi que, antes de vermos o quarto, começassem logo a pedir o pagamento da estadia, em dólares e, obrigatoriamente, em notas novas.
Indispõe!
Claro que as minudências culturais não podem ser levadas muito a sério. Até porque, se o fizéssemos, nunca sairíamos de casa e, mesmo aí…
Voltando a Ngapali Beach; a grande animação é o passeio na praia (a perder de vista), a gastronomia, o sol quente e a compra de pechinchas aos vendedores locais. Quem quiser encontrar bares, discotecas e afins, deve escolher outro destino. Para os mais gulosos, fica a dica de que a lagosta, em quantidade mais do que suficiente para empanturrar, é a dois euros.
Relativamente à estadia, as imagens falam por si.
Chegada ao Hotel em Ngapali Beach
Vista de um quarto do Hotel
Vista geral
Se alguém conseguir manufacturar estes bancos, com cabeças de vaca, eu compro!
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