A saida de Napali Beach é feita com pouca vontade. A culpa é sobretudo da praia e da preguiça que ela induz e que, em conjunto, funcionam como íman que nos diminui a força. Só a vontade de ver mais longe e descobrir novos espaços é que nos ajuda. A saída de Ngapali é curiosa e, no mínimo, exótica. Em vez de balança para aferir o peso dos passageiros, temos um funcionário que, com ar carrancudo, vai pegando nas malas e gritando para o colega o seu veredicto. Não inspira muita confiança!
Que tem sorte pode ser que apanhe um voo directo. No nosso caso, o normal é não acertarmos. Assim foi!
Para atingirmos o nosso destino, o melhor que conseguimos foi um voo que parava em Rangoon, Lago Inle, Mandalay e finalmente, Bagan. A nossa sorte foi que, chegando a Rangoon, o pássaro pifou. Esperamos horas assistindo a um grupo de trabalhadores sentados em cima da asa do avião, munidos de martelos e demais instrumentos de tortura. Nessas alturas, o melhor é desligar e deixar o destino fazer o seu trabalho.
Ao fim de um tempo longo, fomos informados que iríamos num novo avião, mais moderno e com propulsão a jacto.
Contentes e aliviados lá entramos no autocarro que nos largou…no mesmo avião. As boas notícias eram que, por já ser noite e a pista do lago Inle não ter luz, iríamos directos a Mandalay e, depois para Bagan.
Assim foi, sem problemas.
À chegada a Bagan, zona com milhares de monumentos, classificada como património Mundial pela UNESCO, é pago um passe que dá acesso a todos os monumentos. Ganha-se imenso tempo e perde-se muita chatice e demora.
Uma boa ideia!
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