Ir em frente ou virar à esquerda? Caminhar lentamente ou soltar os cavalos e, a 190 à hora, comer o asfalto que nos separa de casa? Lembramo-nos todos do poema e, acelerando, vamos gritando "Vou por onde me guiam os meus próprios passos" e rimos no final: "Sei que não vou por aí!"
Forte drama! De que falamos?
Dos exames de português que começam amanhã? Das tascas da terra? Ou dos caminhos? Ou, por alternativa poética, do caminho que nos desencaminha para realidades extra patrióticas? Ou aínda, da Norah Jones que nos enche os ouvidos com o som que nos acalma?
Falemos de todos!
Entre uma Sagres eum Chivas fica a ideia de que, descansadamente, já nada temos a provar a ninguém. Não há exames que nos atrapalhem (a não ser os médicos)! Boa sorte para todos os putos que, amanhã (hoje) enfrentam o drama de ter que mostrar se valem alguma coisa. È um drama saber que a miuda que escreve lindamente, vale 12 a Portugês e o puto cabotino que mal sabe descrever a sua primeira noitada, vale 17. Forte loucura quantitativa. Nunca a percebi e, por isso, nunca bati os tais 17!
Assunto encerrado!
As tascas da terra são rafeiras, em geral. Estive no "Santo Pecado" e gostei. O ambiente calmo e a música adequada fizeram-me conversar com os meus e com aqueles que, daqui a anos, continuarão desconhecidos.
Gostei!
Quanto à velocidade…é um facto. A Norah Jones a cantar na Rádio Pico fez-me baixar dos 190 e a recta do monte acabou por ser um passeio inocente e agradável.
Já foi!
A viagem extra patriótica ficou na conversa descontraida com o João. O mundo ficou pequeno e nós sentimo-nos grandes.
Foi um momento!
Quanto aos caminhos, a história é outra. Asfaltar a estrada da Barca e não cumprir o projecto original que prevê um passeio suficientemete largo para circularem bicicletas e demais pedestres é uma obra "manca".
Não pense o presidente da Câmara que nos satisfaz e nos cala com meia dúzia de metros de alcatrão.
Queremos feito mas exigimos bem feito!
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