No dia a seguir ao célebre mau tempo, pudemos ouvir o nosso presidente da Câmara a discursar na trelevisão dizendo que precisava de dinheiro para recuperar o Pocinho.
Não vi mas posso imagina-lo, no seu ar de "pato bravo", a encolher os ombros e a pensar: "tão tramados!". E mais, "se quiserem obra, toca a entrar com dinheiro!".
É claro que o presidente nem sequer tinha passado pelo Pocinho. Pelos relatos que ouviu, depreendeu que a obra seria milionária. Sendo preguiçoso tomou a opção mais fácil: "Não faço nada e, ainda por cima, entalo o Governo!".
A burrice paga-se caro. Com uma porcaria de uma intervenção que não custaria mais de três mil e tal euros, o presidente perdeu a oportunidade de marcar uma posição, fazer obra e, pelo caminho, ganhar alguns votos.
Há pessoas alérgicas a construir. Minto: estão tão compenetrados em construir o seu futuro que se esquecem que têm meios e capacidade para fazer algo pela população que servem.
São pessoas muito espertas mas muito pouco inteligentes.
Assim é o nosso presidente da Câmara!
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