A viagem para o Belize não foi muito pensada. Sabíamos que queríamos conhecer o País e sabíamos que um acaso o tinha formado. Um belo dia o governo Guatemalteco decidiu que queria uma estrada a ligar a capital ao mar do Caribe e, não esteve com meias medidas, foi ter com os Ingleses e propôs o negócio: fazem a estrada e ficam com o Belize. Os Ingleses que não são tipos de “dar água a pintos”, apropriara-se do território e esqueceram-se, até hoje, de executar a obra. Nasceu um País anglófono no meio da “espanholidade” do continente.
Como estava a dizer, a vinda para o Belize não implicou uma preparação milimétrica. A decisão foi tomada antes de sonhar com a paragem em Roatan e, por muita experiência nestas coisas de “andarilhar” pelo mundo, sabíamos que, por esta altura da viagem, estaríamos cansados de ver coisas novas e de aprender “mundanidades” e, por conseguinte, tínhamos de descansar.
O nome era bom e, por isso, ficou decidido.
- Belize será!
Como soubemos que havia um hotel com poucos quartos e muito charme e com um dono famoso que poderia investir à vontade para criar um recanto especial (Francis Ford Coppolla), decidimos fugir à capital, a Belize city e à concentração de turistas dos “cayos” a norte do País e rumamos a Placencia.
Perdemos o “Blue Hol”, Meca dos mergulhadores e apreciadores de lugares exóticos e tubarões mas ganhamos em privacidade e sossego.
Assim foi. Rumamos a Placencia. Mais um acordar de véspera (5 da manhã), voo para Belize city para, depois, tomarmos conhecimento de mais uma companhia aérea: a Maya Airlines. A Maya opera com aviões de 12 lugares e aterra em estradões que, vistos de cima, parecem carreiros de formigas. Claro que não tem co-piloto nem pessoal de bordo mas, vendo bem, não fazem muita falta. Quase de cócoras lá levantamos voo.
Não era do nosso conhecimento que ainda íamos ter o prazer de, antes de chegar a Placencia, aterrar a Dangriga e ficar a conhecer o seu aeródromo simpático. Foi o décimo terceiro percurso de avião desta viagem. O décimo quarto trouxe-nos de Dangriga a Placencia.
Que bonito! Que grandes quartos! Que calor! Que conforto! Que água quente!
E lá fomos passando o resto do dia com conversas pouco elaboradas e usando frases normalmente começadas por “que”.
À noite repetiu-se a conversa simples e o espanto:
Que filho da puta de mosquito!
Hoje aviei metade do livro da Isabel Allende (A soma dos dias), apanhamos sol na praia e metemo-nos nas bicicletas (oferta do hotel) para visitar a vila e arredores. Comprei um isqueiro que também é lanterna e que acende luzes vermelhas, verdes e azuis quando acendo um cigarro. Tenho medo de aumentar o consumo de tabaco, só por causa do efeito das luzes.
Como estava a dizer, a vinda para o Belize não implicou uma preparação milimétrica. A decisão foi tomada antes de sonhar com a paragem em Roatan e, por muita experiência nestas coisas de “andarilhar” pelo mundo, sabíamos que, por esta altura da viagem, estaríamos cansados de ver coisas novas e de aprender “mundanidades” e, por conseguinte, tínhamos de descansar.
O nome era bom e, por isso, ficou decidido.
- Belize será!
Como soubemos que havia um hotel com poucos quartos e muito charme e com um dono famoso que poderia investir à vontade para criar um recanto especial (Francis Ford Coppolla), decidimos fugir à capital, a Belize city e à concentração de turistas dos “cayos” a norte do País e rumamos a Placencia.
Perdemos o “Blue Hol”, Meca dos mergulhadores e apreciadores de lugares exóticos e tubarões mas ganhamos em privacidade e sossego.
Assim foi. Rumamos a Placencia. Mais um acordar de véspera (5 da manhã), voo para Belize city para, depois, tomarmos conhecimento de mais uma companhia aérea: a Maya Airlines. A Maya opera com aviões de 12 lugares e aterra em estradões que, vistos de cima, parecem carreiros de formigas. Claro que não tem co-piloto nem pessoal de bordo mas, vendo bem, não fazem muita falta. Quase de cócoras lá levantamos voo.
Não era do nosso conhecimento que ainda íamos ter o prazer de, antes de chegar a Placencia, aterrar a Dangriga e ficar a conhecer o seu aeródromo simpático. Foi o décimo terceiro percurso de avião desta viagem. O décimo quarto trouxe-nos de Dangriga a Placencia.
Que bonito! Que grandes quartos! Que calor! Que conforto! Que água quente!
E lá fomos passando o resto do dia com conversas pouco elaboradas e usando frases normalmente começadas por “que”.
À noite repetiu-se a conversa simples e o espanto:
Que filho da puta de mosquito!
Hoje aviei metade do livro da Isabel Allende (A soma dos dias), apanhamos sol na praia e metemo-nos nas bicicletas (oferta do hotel) para visitar a vila e arredores. Comprei um isqueiro que também é lanterna e que acende luzes vermelhas, verdes e azuis quando acendo um cigarro. Tenho medo de aumentar o consumo de tabaco, só por causa do efeito das luzes.
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