quarta-feira, fevereiro 20, 2008

terça-feira, fevereiro 19, 2008

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Miami Boat Show (para os aficionados)

O boat show ainda está a ser montado (começa a 14/2). "Clicando" nas fotos, ficam maiores.








Miami - Art Deco

Miami Ink "working"





Vistas do apartamento de Miami



Aprendendo Inglês no aeroporto de Belize City


Placencia

Detalhe dos quartos no Turttle In
Varanda dos quartos Turttle Inn
Vista das lagoas interiores em Placencia
O "escondidinho" bem camuflado
Transito na pista de Placencia
Sinalização no Turttle Inn
O mar do Hotel
Uma das piscinas e um quarto no Turttle Inn

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

7 Fev. Miami

Depois de quatro "alevantamentos" e outras tantas aterragens, chegamos a Miami.
Fogo! Que confusão de gente e lojas e carros e barulho e tudo.
Bora mas é dormir.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

6 Fev. Placencia

Não há muita a dizer quando se passa os dias de "papo" para o ar a apanhar sol. Claro que podia contar como o crocodilo me ia comendo o pé direito ou como os mosquitos iam comendo o resto mas, fica para depois. Amanhã "teco-teco" até Dangriga e depois até Belize city, para seguir, "num grande" até Miami.
Vamos perder as eleições gerais de amanha mas confiamos que correrá tudo pelo melhor.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Prémio dos comentários

Ontem tive um comentário que ganhou todos os prémios possiveis. Dizia, em bom inglês dos "states", mais ou menos o seguinte:

Bela viagem! Antes estar ai do que aqui nos states a fugir da policia, como eu estou.

Brilhante!

3 Fev. 2008 (Placencia sem palavras)

Aerodromo de Placencia visto do avião (tem um caneiro para a judar!)
O "nosso" avião
Resort em Placencia (por 40 euros noite aluga-se uma destas cabanas na praia)
Casa em Placencia (proprietario daltónico, concerteza!)
Outra opção, o memso colorido.
Recanto para almoçar ou jantar junto ao mar.

Placencia - Belize

A viagem para o Belize não foi muito pensada. Sabíamos que queríamos conhecer o País e sabíamos que um acaso o tinha formado. Um belo dia o governo Guatemalteco decidiu que queria uma estrada a ligar a capital ao mar do Caribe e, não esteve com meias medidas, foi ter com os Ingleses e propôs o negócio: fazem a estrada e ficam com o Belize. Os Ingleses que não são tipos de “dar água a pintos”, apropriara-se do território e esqueceram-se, até hoje, de executar a obra. Nasceu um País anglófono no meio da “espanholidade” do continente.

Como estava a dizer, a vinda para o Belize não implicou uma preparação milimétrica. A decisão foi tomada antes de sonhar com a paragem em Roatan e, por muita experiência nestas coisas de “andarilhar” pelo mundo, sabíamos que, por esta altura da viagem, estaríamos cansados de ver coisas novas e de aprender “mundanidades” e, por conseguinte, tínhamos de descansar.

O nome era bom e, por isso, ficou decidido.

- Belize será!

Como soubemos que havia um hotel com poucos quartos e muito charme e com um dono famoso que poderia investir à vontade para criar um recanto especial (Francis Ford Coppolla), decidimos fugir à capital, a Belize city e à concentração de turistas dos “cayos” a norte do País e rumamos a Placencia.

Perdemos o “Blue Hol”, Meca dos mergulhadores e apreciadores de lugares exóticos e tubarões mas ganhamos em privacidade e sossego.

Assim foi. Rumamos a Placencia. Mais um acordar de véspera (5 da manhã), voo para Belize city para, depois, tomarmos conhecimento de mais uma companhia aérea: a Maya Airlines. A Maya opera com aviões de 12 lugares e aterra em estradões que, vistos de cima, parecem carreiros de formigas. Claro que não tem co-piloto nem pessoal de bordo mas, vendo bem, não fazem muita falta. Quase de cócoras lá levantamos voo.

Não era do nosso conhecimento que ainda íamos ter o prazer de, antes de chegar a Placencia, aterrar a Dangriga e ficar a conhecer o seu aeródromo simpático. Foi o décimo terceiro percurso de avião desta viagem. O décimo quarto trouxe-nos de Dangriga a Placencia.

Que bonito! Que grandes quartos! Que calor! Que conforto! Que água quente!

E lá fomos passando o resto do dia com conversas pouco elaboradas e usando frases normalmente começadas por “que”.

À noite repetiu-se a conversa simples e o espanto:

Que filho da puta de mosquito!

Hoje aviei metade do livro da Isabel Allende (A soma dos dias), apanhamos sol na praia e metemo-nos nas bicicletas (oferta do hotel) para visitar a vila e arredores. Comprei um isqueiro que também é lanterna e que acende luzes vermelhas, verdes e azuis quando acendo um cigarro. Tenho medo de aumentar o consumo de tabaco, só por causa do efeito das luzes.

Voltar a Suchitoto

Como San Salvador não tinha sido a parte da viagem que melhores recordações tinha deixado, lembramo-nos de pesquisar fora da rota turística. Tanto mais que vimos na televisão local uma reportagem sobre os repatriados da América. Quase todos membros de “gangues”, em particular do temível e mortal MS13. Estes, depois de espalhar a morte e o terror em terras de “gringos”, dedicavam-se agora a fazer o que sabiam: espalhar morte e terror em San Salvador e arredores.

Depois das peripécias da viagem entre Roatan e San Salvador, que nos fez saltitar entre a Ilha, La Ceiba e San Pedro Sula na companhia aérea local: “La Isleña” (ainda bem que não foi na “Sosa” que é nome de gente e não de companhia de aviões) vimo-nos forçados a “descansar” no aeroporto de San Pedro Sula, à espera da ligação que ainda ia “dar uma saltada” a Tegucigalpa. Parados em San Pedro Sula várias horas a mais do que o previsto porque aparentemente o avião tinha rachado um vidro lateral no cockpit, tivemos tempo para fazer muitas coisas.

Falamos na Net com família (quase todos os aeroportos têm Internet sem fios livre), apreciamos a fúria dos turistas que, ou porque perderam as malas, ou porque previam perder as ligações ou, simplesmente, porque perdiam a paciência e, numa manobra mais prática, decidimos dar um rumo à nossa estadia em San Salvador.

- Suchitoto soa muito bem, deve ser giro.
- Ok! Vamos a Suchitoto!

Lá entramos no avião, que continuava com o vidro rachado, e esperamos a nossa sorte. Deu tempo para muita coisa porque a confusão era grande. Primeiro decidiram que já não havia Tegucigalpa para ninguém (boas notícias), depois já não juntavam os passageiros dos dois voos para SAn Salvador. Depois descobriram que, depois da segurança apertada à entrada, que nem nos poupou a tirar sapatos e demais apetrechos “que apitam”, havia gente dentro do avião cujo destino era noutra rota da TACA. E assim estivemos um bom bocado:

- “O Sr. Gutierres que ponga o dedo no ar”!

- “Usted não é deste voo….fora”!

- “Doña Rosa que se apresente à tripulação”!

E por ai fora até conseguirem perceber que ia e quem ficava mais umas horas em San Pedro Sula. Vítimas do erro da TACA na ligação com Roatan, ainda gozávamos do up grade para classe executiva e, por isso, víamos o vai vem do pessoal no conforto do serviço esmerado.

Chegados a San Salvador, deu tempo, durante a hora de viagem necessária para ligar o aeroporto à cidade, para negociar com o taxista (sempre de mini van) a viagem do dia seguinte. Foi mais fácil acertar o preço do que a hora de partida. Por fim lá nos ficamos pelas nove e meia (Suchitoto fica a 60 Km de San Salvador e faz-se em hora e meia ou duas, depende da sorte).

Na manhã seguinte, lá nos esperava o carro mas a grande surpresa era o aparato militar e paramilitar à porta do Sheraton. Militares, civis e policias fardados armados até não poderem mais, cobriam as alas da estrada de acesso ao hotel.

- Tens tudo controlado?

Perguntei a um vestido à civil, com ar de “secreta” que empunhava uma UzI a tiracolo.

- “Si tudo controlado”!

- Que pasa?

- El presidente esta en Sheraton para hablar com los periodistas.

Soube depois que El Salvador estava em chamas e que os deputados estavam sob a mira dos populares revoltados e que o presidente tentava mediar o conflito. Os deputados de carreira do parlamento de El Salvador (Olhó Pico!), resolveram de um dia para o outro, aumentar-se em dois mil dólares. Sabendo que já ganham dezoito mil e que o salário mínimo nacional ronda os 150 dólares, a bronca era óbvia.

Deixamos “El presidente” a resolver as coisas e lá fomos para Suchitoto. Passamos pela grande feira de SAn Martin e, sempre por boas estradas, fomos desembocar em Suchitoto e ao seu lago manso. Estava um calor terrível e passear pelas ruas era obra esforçada. Não somos de desistir e demos uma volta alargada pela Vila e visitamos as galerias de arte, compramos os CDs piratas, admiramo-nos com a qualidade e bom gosto dos hotéis e atiramo-nos aos tacos, quesadillas e outras especialidades numa esplanada na praça central de Suchitoto.

Dia bem passado!

À chegada a San Salvador pareceu-nos tudo calmo. Sabemos, no entanto, que olhos de turista não vêem debaixo das carpetes dos locais. Por isso, aguardamos a evolução dos acontecimentos.

Revisitar Roatan

Antes de ensacar as mudas, os elixires e outras utilidades para a viagem não tinha passado pela cabeça de ninguém ir parar À ilha de Roatan. No que diz respeito às Honduras, o plano ficava-se pelas ruínas Maias de Copan e nada mais.

O bom de viajar com espaço de manobra é que há mais surpresas, para além daquelas que o desconhecido nos oferece. Neste caso, ainda soava nos ouvidos a simpatia dos Guatemaltecos e as suas expressões comuns: “Olá amigo”, “passe adelante, sin compromisso”, “muchas gracias”, “para servilo” e outras simpatias que, de tanto conviver com os comerciantes da nossa terra, já nos tínhamos desabituado e já a viagem tomava um rumo inesperado.

- Bora a Roatan?

- Bora!

E lá fomos. Com um guia de “mochileiros” na mão, fomos estudando os melhores sítios para ficar e os “hot spots” do mergulho. West end e West Bay eram os espaços escolhidos como tendo mais movida. O perigo era sempre o mesmo: roubos na praia e não andar sozinho no areal durante a noite.

Com esses cuidados em mente, escolhemos o Luna Beach para ficar. Não se situava nem em West End nem em West Bay. Ficava a meio. Fomos recebidos por um americano mais velho que tinha duas paixões (pelo menos); a cerveja “salva vida” e as carnes mestiças no Caribe. Foi com excesso de paixão pelas primeiras que o vimos à noite e, com passo incertos mas real vontade de partilha, nos serviu uma “salva vida”, assim que conseguiu acertar com a chave mestra no buraco da fechadura da arca frigorífica. Sem muitas palavras mas com muita boa vontade.

A localização do “Luna Beach”, que já viu dias mais movimentados antes da passagem furiosa do furacão Mitch, que quase condenou ao abandono a bela Ilha de Roatan, é verdadeiramente estratégica. Situa-se entre West End e West Bay que estão ao alcance de uma caminhada pelo areal ou, para os menos desportistas, na ponta dos dedos acenados nos vários cais de madeira ao longo da praia, que fazem parar os pequenos “Water táxi” que, por dois dólares por pessoa, nos levam onde quisermos.

Relativamente aos perigos; estávamos a salvo do primeiro, graças ao nosso guarda bonacheirão que, sempre com uma das mãos perto, ora do revólver ora da catana que emolduravam a cintura, dizia: “quem dá mais problema são os gringos, pensam que isto é tudo deles”. Relembrava-nos que estávamos na célebre “republica das bananas”, nome dado às Honduras quando as companhias de fruta Americanas decidiam que governava e quem era oposição no País. Esse espírito colonial mantém-se ca cabeça de muitos americanos que, nas Honduras, sentem-se como se estivessem em casa dos empregados.

Quanto ao perigo nocturno, nada a fazer. O restaurante no Luna Beach fechava às 18 e 30 e isso, convenhamos, não são horas para terminar a refeição mais importante do dia. Por isso, praia fora, à luz da lua no primeiro dia e à luz do “foxi” a partir dessa, habituamo-nos a mirar os cantos esconsos e a vegetação próxima do areal, sempre prontos para um mergulho de ocasião. Nunca foi preciso e, pelo contrário, o “foxi” era um bom agregador de turistas tresmalhados que nunca tinham pensado nessa simples solução e, timidamente, pediam boleia na estrada amarela que a nossa luz abria na areia. Na última noite oferecemos o “foxi” a dois gringos mais velhos que se tinham convidado a participar na nossa excursão. Imagino a pobre lanterna a passar de mão em mão e a fazer viagens diárias entre os dois “Wests” (o Bay eo End).

Nem toda a gente tinha a mesma noção de perigo ou o mesmo cuidado. Era a mesma desatenção que os impedia de ver os pirilampos a bailar de arbusto em arbusto. A nossa vizinha, “gringa” quarentona, em viagem com a mãe, abalava noite fora, deixando a progenitora em cuidados, sossegados apenas com uma dose diária de comprimidos para dormir. Tal como nós, sobreviveu e viu coisas, de certeza, que a animavam até à ressaca do dia seguinte.

West End era a rota escolhida. Restaurantes e bares de várias nacionalidades ladeavam a estrada de terra batida mais esburacada que vi, até hoje. Nas várias noites que lá fomos comemos sempre em restaurantes diferentes e, invariavelmente, a qualidade era boa. Pelo menos não houve consequências sanitárias.

Estar em Roatan tem poucos objectivos. São, no entanto, todos muito nobres. O objectivo depende da nacionalidade. As italianas magras e elegantes, enchem os pequenos fatos de banho e esticam-se ao sol durante o dia para ganhar aquela cor magnifica de quem está bem de (e com a) vida. E, ao terceiro dia, já estão com esse aspecto. A maior parte das outras nacionalidades não gostam de se fechar em “Resorts” cheios de gente da mesma nacionalidade e procuram Roatan pela sua fama (e realidade) de ser o sítio mais barato para mergulhar e com a segunda maior barreira de corais do mundo.

A nossa opção foi mista. Umas horas em absoluto descanso, que me permitiram ler o Miguel Sousa Tavares (nunca vi ninguém falar tanto de liberdade e escrever tão amordaçado e agrilhoado. Até o sexo mais tórrido se escoa em cinco linhas e não passa da cintura para baixo), apanhar uns escaldões pontuais, apreciar a gastronomia e dar uns mergulhos muito gratificantes na água quente da Ilha.

Contas feitas, uma só conclusão é possível:

Nice…muito nice Roatan!

domingo, fevereiro 03, 2008

2 de Fev. Belize (Placencia)

Corre tudo bem. Bom tempo, boas viagens e boas instalações.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

1 de Fev.

Os detalhes e as peripécias ficam para depois. Hoje foi uma actualização "de recurso".
Amanhã espera-nos o Belize

San Salvador - Suchitoto

Chegar a San Salvador, depois de cá já ter estado, implica uma solução de recurso. A encontrada foi o de pegar num carro e ir ver outras cidades à volta. Arrancamos para Suchitoto, porque o nome soa bem.

Foi boa ideia!

Vista de Suchitlan (lago de Suchitoto)
Lago Suchitlan
Suchitoto (vista da praça central)
Praça de Suchitoto (muito calor e ninguém se mexe)
Rua de Suchitoto
Outra rua uma "suchitota" ao fundo
Loja de artes e velharias
Hotel e Restaurante no centro de Suchitoto
Fim de passeio em San Salvador