segunda-feira, julho 24, 2006

Altamente!

Em geral, as festas têm sido grandiosas!

Temos visto todo o tipo de atracções que têm exercido uma influência benéfica na capacidade artística dos nossos conterrâneos. Ele é o artesanato, a pintura, o Karaoke e o play back. Ele é, também, a dança, a passerelle, a gastronomia e o piropo. De tudo temos tido nestas abençoadas festas.

O que provoca tal desabrochar de talentos é sem dúvida a visita de grandes nomes internacionais. Temos sido visitados por Malta de perto da Murtosa que engole fogo, o people de Alfornelos que arranca sons inconcebíveis das cordas vocais afinadas, um grupo de luta amadora composto pelos anões de Santa Comba Dão, contorcionistas da Buraca, pastores dos vários reinos dos Anjos vindos directamente da selva Amazónica, a maltosa da Damaia especialistas em provas de vinho… e de cerveja… e tudo o resto.

Sei lá o que mais! A lista é interminável.

Lamentamos a não vinda dos irmãos gémeos da Covilhã (todos sabemos como as coisas são entre irmãos!) e a ausência do grupo de pulgas saltadoras de Mondim (parece que a estrela da companhia partiu a pata que dava mais impulso).

Cá por mim diverti-me!

E não fui só eu. Ainda ontem perguntei à Maria:

- Que tal a rave no passal?
- Tá demais! Tão dois à porrada! Um no chão e o outro a dar-lhe pontapés! Ahh, é verdade, tá um a tentar vomitar e não consegue!
- Graças a Deus!

Depois foi o fogo. Feito à imagem da encomenda. Foi prometendo, ao som de música meio sacra meio profana, e acabou por terminar manso, sem êxtase nem glória. Cá para mim, foram preliminares a mais! A escolha musical foi muito boa na medida em que, sendo a mesma dos outros anos e das outras festas, a gente já se habituou.

Da próxima mandem tudo pró ar de uma vez! Mais vale um gosto na vida…

P.S. - Festas de espuma na discoteca, depois da visita das tascas é uma ideia altamente inovadora, na medida em que permite lavar a roupinha de domingo que a gente vestiu para levar à festa. Pró ano é preciso ir mais longe e arrojar: Festa do sabão e da escova de dentes (por via da linguiça!).

P.S. 2 - O Enfeitar os caminhos com a bosta dos cavalos também foi fixe! Deu para aliviar as dores dos artelhos depois de horas em asfalto duro. Deu, também, para relembrar a nossa ruralidade. Alargue-se a iniciativa ao resto da Vila!

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