Há, sem dúvida, todo o género de pessoas. Uns irritantes, outros nem por isso. Uns são snobs, outros simples nos sentimentos e pouco importados com a hipocrisia do bem lidar e bem-fazer, vão despejando os pensamentos em forma de letras. Estes também podem ser irritantes, sobretudo para os outros.
De todos, os piores são os que defendem a causa pública. Sem mandato nem batina, auto proclamam-se representantes e paladinos da causa popular.
Que desperdício, que inutilidade, que fútil exercício de auto importância impertinente. É que, ao fazê-lo, tão inchados da sua inteligência e capacidade interpretativa, nem reparam que atestam a menoridade daqueles que pretendem defender.
- Coitadinhos “deles”, são iletrados!
É a primeira exclamação dos quixotes narcisos, pouco franciscanos, que refiro.
A sua especialidade é, como não podia deixar de ser, a dialéctica política e a demagogia social. A sua especialidade; terrorismo populista.
- Coitados, não tiveram hipótese!
Afirmam preparando uma “rede de solidariedade social” baseada na cristã caridade.
Entretanto escondem-se atrás dos muros, atiram pedras e, num repente levantam-se, de braço erguido e dedo esticado gritando:
- Foi aquele! Eu vi! Insultou o povo! Às armas! Às armas!
Ridículo…
Outro aspecto característico desta espécie é a facilidade em criar leis e normalizar os comportamentos em função dos seus parâmetros, nada ecléticos:
- Três vegetais são uma sopa!
- Três peixes um cardume!
- Três piadas um achincalho!
- Três ironias um cinismo!
- Três sacudidelas um orgasmo!
Quanto aqueles que, supostamente são defendidos; fizeram o 25 de Abril, a revolução Francesa, derrubaram os Czares e, no entretanto, não prescindem de enfiar o dedo indicador na narina, sempre que a ociosidade lhes morde os calcanhares.
Eu limito-me a observar e registar!
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