Hoje, com um olho fechado e outro meio aberto, fui alternando a minha atenção entre um sonho grandioso e a entrega de medalhas de reconhecimento na Sociedade Amor da Pátria.
Na casa Maçónica dava-se medalhas à Opus Dei.
Pensava que esta parte era do sonho. Não era!
Guerras ideológicas, políticas e religiosas à parte, os que lá estavam mereceram a leitura do currículo e a recepção do “berloque”.
Com esforço, porque o sono era grande, assisti até me fazerem o favor de convidar um grupo que cantava músicas de embalar. Ao som do “Santa Lúcia” cai para o lado.
No meu sonho lá estavam os bispos do Pico, o presidente da república açoriano, os heróis, mestres das lanchas, que salvam vidas em condições aterradoras e mais uma série de anónimos que fazem andar o mecanismo do desenvolvimento das ilhas. Nenhum deles apareceu na televisão.
Desta vez foram os politicamente correctos. Aqueles cujo nome faz nascer a unanimidade. Ficou, para as futuras cerimónias, a marca da calma, da modorra e do espírito fraternal. A melhor imagem desse modelo foi o abraço fraternal de Carlos César a Mota Amaral.
Até aqueles que poderiam dar uma imagem menos formal, como a espampanante e brilhante Natália Correia, não puderam estar presentes. Que esteja num sítio tão acolhedor e animado como era o seu “barzinho” na Graça.
Quanto aos outros, os heróis anónimos, o reconhecimento fica para outra cerimónia. Talvez as Câmaras Municipais se lembrem deles e lhes atribuam as honrarias que merecem.
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