Quem não se lembra do Grego Zorba, de braços abertos e ar tresloucado a gritar que, se fosse rico, mandava construir duas escadas; uma para subir e outra para descer. Este foi, talvez, o hino à inutilidade mais bem conseguido de sempre.
Fui buscar essa cena aos confins da minha memória porque estamos em época de homenagens, de tributos, festividades e monumentos.
Enquanto se debatem os cidadãos para que seja feita uma estátua a uma ilustre figura da Madalena, a Câmara implantou, por interposta entidade e, suponho, apadrinhado pelo Ambiente, um monumento no Pocinho.
Trata-se de mais um marco que ilustra o brilhante trabalho que a equipa de timoneiros da nossa “Nauzinha” tem feito na busca do verdadeiro caminho da notoriedade. Ou, como dizia ontem o nosso presidente: “se o mar tá norte vai pró sul e se o mar está sul vai pró norte”.
Como de costume…Brilhante!
Quanto ao monumento, parece uma estátua representando uns degraus (aqui a semelhança com o nosso Zorba esquizofrénico) que nos conduzem ao paradigma da governação da nossa estimada edilidade: para cima e para baixo, sem sair do mesmo espaço geográfico e ideológico.
Ou seja, simplificando, sem ir a nenhum sítio!
O povo agradece a atençãozinha!
O monumento visto de vários ângulos
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