Para dizer a verdade, a história da pancadaria está cheia de incorrecções e mal entendidos. É minha obrigação, tal como do Ilha Maior, descrever os factos com objectividade e, se for caso disso, publicar a carta de pedido de desculpa escrita pelo funcionário da Globaleda.
A primeira grande mistificação tem a ver com os empurrões e pontapés à porta.
O que aconteceu foi que o nosso “Chaka Zulu” da terceira idade adora festas e tem um carácter de uma rectidão indefinível. Pena que só se manifeste em estados de embriaguês extrema.
Pois, sendo assim, o mais natural foi ter uma reacção violenta ao verificar que ao seu lado estava uma personagem obscura responsável pelo fim das festas da Areia Larga e das Vindimas. Um ser cujos traços gerais contrastam em absoluto com os do nosso adorado Adónis do Beco.
Quando gritou que o poderia prejudicar na Escola Profissional, não se dirigia ao jovem mas sim ao conhecimento das práticas obscuras que aquele mamarracho cometia. E assim, palavra puxa palavra, seguiu-se o empurrão e o pontapé.
Nunca se apercebeu que do outro lado estava, apenas, o reflexo do agressor colado no vidro da porta.
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