quarta-feira, novembro 15, 2006

A verdade dos factos 1

É claro que as coisas são sempre muito mais complexas do que aparentam.

Do meu ponto de vista, tudo o que se passou na discoteca neste sábado, não foi mais do que uma explosão de alegria, afecto e camaradagem. É claro que a maldade humana encarregou-se de interpretar tudo ao contrário.

A verdadeira história foi mais ou menos a seguinte:

Sábado, para além de ter sido um dia que culminou uma semana de grandes sucessos trouxe, também, realizações memoráveis para a nossa Vila.
Do ponto de vista pessoal, foi igualmente um dia cheio de alegrias e de são convívio.

Vejamos:

Sábado assinalou o final da chamada guerra dos pinguins. O provedor da Santa Casa venceu a guerra contra as pérfidas freiras que tinham “apoitado” no lar de idosos. O final foi histórico porque determinou a fuga desenfreada das criaturas e abriu a porta a soluções mais “convenientes”.

Sábado sentiu, o empresário, o sabor doce da casa cheia. Cantou e foi saudado pelos dotes artísticos que apenas a intimidade conhecia. Foi glorioso!

Sábado foi a apoteose da carreira do vice-presidente, vereador e responsável pela cultura da nossa câmara. A feira dos cheiros foi um sucesso. As pipocas e a morcela do Roque e Pavão inundaram as narinas de todos os que visitaram a barraca das exposições tornando o apetite para os negócios muito maior. Um feito de dimensões épicas!

Porra! Um homem não é de ferro!

Um copo de vinho aqui, uma cerveja acolá, um “Uísque” mais além e a disposição para a festa está garantida. O ego inchado de força e poder admira o povo pigmeu aos seus pés. Apenas surgem duas vias: espezinhar os gajos ou, por outro lado, a via caridosa do afecto e da compreensão.

Que fazer?

(no próximo episódio saberemos qual foi a decisão do nosso Grande Educador da Classe Operária, do nosso amado Líder, Kim Il Sung do Granel, perante os espinhos evidentes colocados diante do seu suave trote.)

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