Hoje jantei com a malta!
Como não podia deixar de ser, lá discutimos, de forma civilizada, sobre as opiniões de cada um. Um dos temas versou o último texto do meu Blogue.
As opiniões divergiram, a princípio. Só a princípio…
"Larga da mão!". "Já sabes como isto funciona!". "Fazes as perguntas certas mas ninguém te responde!".
"Que não. As perguntas são pertinentes, alguém há-de responder!".
Essas coisas estão muito acima de nós, meros mortais, simples populares, bases inomináveis da super-estrutura omnipresente e omnisciente do grandioso Partido Socialista Açoreano.
Caramba!
"Larga da mão!"
"Não largo!"
"Então que vais fazer? Como podes ter uma resposta? Não te esqueças que nada vales no contexto vasto da organização! Cuidado com o Hernâni e com o Serpa!
Quêm????
Pois! Pois! Que tal entregar às forças incontroláveis do tempo? O futuro trata de tudo, de forma inexorável!
Tá bem. Rezemos…
E lá nos levantamos todos, mãos nas mãos e, cabeça baixa, ladaínhamos;
Avé Maria, Cheia de graça….
Tem graça a rapariga mas, daí até ter direito a uma reza, vai uma grande distância.
Stop!
Então em que ficamos?
Fácil!
Três mesas: Uma com os quatro candidatos, uma com os três confirmados e uma connosco.
Um sucesso! Para a Parisiana!
Não vais ter respostas!
Pois não, mas ao menos divirto-me com os discursos!
Boa ideia! E podemos, na mesma, fazer as perguntas à nossa candidata.
Claro!
Afinal, que vamos perguntar?
Montes de coisas. Por exemplo; Qual é o paradigma social do Partido que a apoia? Quais os artigos fundamentais e inalteráveis da Constituição Portuguesa? O que pensa do mandato de Mota Amaral? Onde estava no 25 de Abril de 1974? Aceitar a nomeação foi uma decisão ética ou moral? Qual é a diferença? Do ponto de vista estrutural, qual será a sua principal contribuição?
Mas…isso são pergunta fáceis!
Claro! As difíceis são surpresa!