Como já se tinha percebido ontem, pela forma como Bill teve de descer a correr as escada que o conduziam ao quarto, agarrado à boca e com as entranhas a ferver, hoje acordamos com o som do helicóptero que o veio buscar.
Curioso é o facto de essa ter sido a minha primeira pergunta à chegada ao hotel.
“sin tenemos heliporto!” e continuaram dizendo que o helicóptero pequeno era 1200 dólares e o grande 1500 dólares.
Bill saiu em grande! Um helicóptero do tamanho da sua grande agonia.
De manhã, ainda com dúvidas sobre a eficácia das hóstias de Imodium, lá decidimos alugar um barco que nos levasse até Santo Isidro e Panajachel. De Santa Catarina a Santo Isidro são 30 minutos acelerados e dá uma perspectiva do buraco em que está encravado o lago Atitlan. Não são apenas os vulcões que o rodeiam é, também, o efeito das escarpas que o aprisionam. O lago Atitlan redefine, no meu imaginário, o conceito de fim do mundo.
No entanto, por todo lado vemos casas de luxo penduradas nas falésias e com centenas de degraus que levam aos embarcadouros privados. O lago é uma espécie de Riviera Guatemalteca, onde os abastados constroem os seus palácios de veraneio de dificílimo acesso.
A viagem até Santiago foi calma. O lago manso permitia que barco de lata arranhasse a superfície sem grandes abanões.
Santiago é muito bonito. Uma ladeira íngreme liga o cais ao centro da vila. Até lá chegar dezenas de tendas de artesanato expõem as peças mais coloridas que se possa imaginar. As toucas, as roupas e o dialecto falado dão um tom pitoresco e rústico à caminhada. O largo fervilha de vida.
Voltas dadas e regateamento feito (hoje sai com uma máquina do negócio, uma bomba do preço baixo, de tal maneira que o que começava por 800 quetzales, rapidamente chegava aos 300 e menos!) volta para o barco para seguir para Panajachel.
O sacaninha do lago é caprichoso e, quando o vento se levanta, ondula bastante.
Vai bater!
Era o grito de ordem dado, sempre que a lata levantava voo e ameaçava bater de barriga na água dura do lago. Assim fomos nessa gritaria quase até Panajachel. Olhando o lago agora, da varanda do quarto da casa Palopó, vejo a água mais tranquila deste mundo. Foi mesmo de encomenda a viagem!
Panajachel é mais turístico mas mantém intacto o charme das Vilas do lago Atitlan. Mercados, vendas, ruído, cores e gente por todo o lado. Mais um passeio calmo a pé para, depois, rumarmos ao cais privado da casa Palopó e subir os 150 degraus que, devido À altitude, parecem, pelo menos 300.
Agora é preparar para carregar com o fruto da regateação!
A nossa "lata" de voar no lago AtitlanCurioso é o facto de essa ter sido a minha primeira pergunta à chegada ao hotel.
“sin tenemos heliporto!” e continuaram dizendo que o helicóptero pequeno era 1200 dólares e o grande 1500 dólares.
Bill saiu em grande! Um helicóptero do tamanho da sua grande agonia.
De manhã, ainda com dúvidas sobre a eficácia das hóstias de Imodium, lá decidimos alugar um barco que nos levasse até Santo Isidro e Panajachel. De Santa Catarina a Santo Isidro são 30 minutos acelerados e dá uma perspectiva do buraco em que está encravado o lago Atitlan. Não são apenas os vulcões que o rodeiam é, também, o efeito das escarpas que o aprisionam. O lago Atitlan redefine, no meu imaginário, o conceito de fim do mundo.
No entanto, por todo lado vemos casas de luxo penduradas nas falésias e com centenas de degraus que levam aos embarcadouros privados. O lago é uma espécie de Riviera Guatemalteca, onde os abastados constroem os seus palácios de veraneio de dificílimo acesso.
A viagem até Santiago foi calma. O lago manso permitia que barco de lata arranhasse a superfície sem grandes abanões.
Santiago é muito bonito. Uma ladeira íngreme liga o cais ao centro da vila. Até lá chegar dezenas de tendas de artesanato expõem as peças mais coloridas que se possa imaginar. As toucas, as roupas e o dialecto falado dão um tom pitoresco e rústico à caminhada. O largo fervilha de vida.
Voltas dadas e regateamento feito (hoje sai com uma máquina do negócio, uma bomba do preço baixo, de tal maneira que o que começava por 800 quetzales, rapidamente chegava aos 300 e menos!) volta para o barco para seguir para Panajachel.
O sacaninha do lago é caprichoso e, quando o vento se levanta, ondula bastante.
Vai bater!
Era o grito de ordem dado, sempre que a lata levantava voo e ameaçava bater de barriga na água dura do lago. Assim fomos nessa gritaria quase até Panajachel. Olhando o lago agora, da varanda do quarto da casa Palopó, vejo a água mais tranquila deste mundo. Foi mesmo de encomenda a viagem!
Panajachel é mais turístico mas mantém intacto o charme das Vilas do lago Atitlan. Mercados, vendas, ruído, cores e gente por todo o lado. Mais um passeio calmo a pé para, depois, rumarmos ao cais privado da casa Palopó e subir os 150 degraus que, devido À altitude, parecem, pelo menos 300.
Agora é preparar para carregar com o fruto da regateação!
Chapéus de Santiago Atitlan
Hora de ponta em Santiago Atitlan
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