Hoje não me apetece entrar em grandes teorias. É tarde e estou cansado. Há apenas um comentário que eu penso que deve ser feito e que vos deve acompanhar durante o dia. Tirem as vossas conclusões que eu tenho as minhas certezas.
As Instituições que têm estatutos submetem a sua gestão aquele conjunto de leis, para que os objectivos não sejam desvirtuados. Normalmente assim é! Os sócios respeitam a lei geral (estatutos) e, desta forma, fazem com que os objectivos iniciais sejam atingidos.
No caso da nossa Santa Casa da Misericórdia a situação é ao contrário.
Os "irmãos" não servem os estatutos mas, pelo contrário, os estatutos servem o "grande irmão"; o provedor.
Quando vemos anúncios nos jornais é sempre a dizer: "reunião para alterar os estatutos para o provedor poder continuar a mandar" (por outras palavras, é claro!). Um ou dois anos depois, voltamos a ler: "reunião para alterar os estatutos para que o provedor continue no poleiro" (por outras palavras, é claro).
Nas últimas semanas temos visto o apelo à realização de duas alterações, publicitadas na comunicação social local: "etecetra e tal para o mesmo manter o poiso" (por outras palavras, é claro!) e um muito eloquente; "alterar os estatutos para que a ave rara que lá está possa decidir o que quiser sobre os dinheiros da santa Casa, nas empresas que participa" ou seja: "Carta branca para o provedor fazer o que entender., sem perguntar nada a ninguém, nem que seja investir em "gambuzinos" ou nos seus amigos empreiteiros" (por outras palavras, é claro!).
É ridiculo!
Mas é verdade!
Só assim é que percebo os motivos pelos quais o provedor e (coniventemente) o presidente da assembleia vetaram o meu nome para irmão da Santa Casa.
É que eu ia pedir uma auditoria às contas da Instituição e acabar com o regabofe.
Até podem ser muito honestos mas, vistos daqui, não parecem nada!
E a maioria do pessoal até "come" estas jogadas.
DAAAHHH!