sexta-feira, abril 29, 2005

Gostos…

A subjectividade do assunto já foi, claramente, explicada… Podemos passar à frente!

Há imensos casos óbvios de mau gosto e de péssimo sentido estético. Havemos de ver esses casos, sobretudo os que têm a ver com a Câmara Municipal e com o seu actual presidente.

Hoje vamos pensar um pouco sobre uma questão que não me colocaram mas que eu senti no ar: "Será de mau gosto um socialista dizer mal do seu partido, e não apoiar os seus candidatos?".

Claro que é! Se o partido, como um todo, respeitar os estatutos e os líderes locais respeitarem as normas democráticas, é claro que é de péssimo gosto um militante ir, publicamente, contra o seu partido e as sua decisões.

Ponto final!

Há excepções? Claro que há!

Se o partido não respeitar as regras democráticas e se entrar numa paranóia de desrespeito dos concursos públicos. Se o partido esquecer as regras democráticas da decisão e ignorar a opinião dos seus militantes, então estamos no domínio da excepção: há que desrespeitar o partido porque os ideais deixaram de existir. Passamos a ter um regime instituído que contradiz tudo o que acreditamos. Não há partido socialista. Há, apenas, um conjunto de pessoasa que tratam, de forma egoísta e monárquica, dos seus assuntos particulares. Não merecem qualquer respeito. São os fascistas que emergem das maiorias. Os "sabidolas"!

Seria de mau gosto não reagir.

Se grassa a cobardia e se os líderes locais são claramente incapazes, é obrigação das "bases" indicar o caminho.

Se olharmos para o "palanque" e verificarmos que lá se encontram três donzelas tímidas (Serpa, Manuel Tomáz e Hernâni) que fazem asneiras de forma despudorada e, largando-se, olham em redor, com ar contrariado e superior, à procura do autor do "pum" que provocou o cheirete, então temos que apontar o dedo acusador e dizer: "suas porcas!"

É uma obrigação democrática!

Inscrevi-me num partido, conhecento a fundo os seus estatutos e o seu projecto social. Estou preparadíssimo para debater as ideias. No entanto, tenho assistido ao desrespeito de todas as normas democráticas, por parte dos tais "bosses" locais do partido. Não me inscrevi, sujeitando a minha vontade a três "porquinhos" da política nem aos três videntes de Fátima. Estou-me a marimbar para as pessoas! Interessam-me as ideias! Só as ideias!

Resumindo, é de bom gosto combater o totalitarismo e o fascismo das ideias, mesmo que estes tenham o estatuto de líderes do nosso partido. Aliás, se fossem dos outros partidos, não me espantaria. No meu…"No way!" Não aceito, nem me calo!

Os princípios são para respeitar.

É de bom gosto!

O contrário, seria como se um padre inventasse, na noite da morte do Papa, um novo shot; o "Adeus celibato".

Era feio!

Não acham?

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