quarta-feira, maio 18, 2005

Mau Ambiente

Já tive a oportunidade de referir que recebi duas contra-ordenações: uma por ter cortado alguns pés de vassoura e outra por ter alargado uma canada.

Tive a oportunidade, também, de explicar as minhas razões e de referir que me recusei a falsificar documentos e de fazer pedidos com datas anteriores às reais.

O que ganhei com isso?

Mais uma contra ordenação!

Desta vez o ridículo é óbvio e a vontade de vingança clara. A acusação diz que fiz obras de construção civíl na zona protegida da paisagem da vinha. Mais; que alterei a tipologia de uso dos solos.

Qual foi a obra de construção que fiz?

Cortei um muro e substitui-o por um portão.

Obra de construção civíl? Uma ova!

Alteração do uso dos solos? Uma treta!

Pura vingança e pura prepotência dos membros da comissão da paisagem protegida. Quem são? A assinatura da contra ordenação é de um Arquitecto Nuno.

Lembro apenas que, se não tivesse este acesso, aquando do último temporal, tinha ficado com os meus carros dentro da piscina natural do Pocinho e tinha ficado sem acessos a casa.

Tudo isto apesar da especialidade deste arquitecto em fenómenos marítimos. Especialidade tirada em Évora. Cidade com grande tradição nas pescas, penso eu…

E agora?

Agora estou tramado!

Ao cair o muro de protecção da minha casa caiu, também, um portão. Ao reconstruir o dito muro/portão acho que as medidas anteriores não foram respeitadas e que, desta forma, voltei a alterar o uso dos solos. E, claro está, tive nova obra de construção civíl.

Nova contra ordenação?

Aguardemos serenamente.

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