Hoje à noite, entre um café, um whisky e a síntese da jornada, um amigo perguntou-me se eu conhecia as teorias do reforço e, mais concretamente, a importância do reforço positivo.
Disse que sim, que claro que conhecia….
A malta da Madalena, precisa de reforço positivo. Cortou, o meu amigo, de forma peremptória.
Acho que sim, estou de acordo e penso que o reforço positivo é muito importante, desde que não seja levado ao extremo de algumas escolas Americanas em que basta dizer o nome para ter direito a uma salva de palmas. Nós, os portugueses, somos mais discretos do que isso e não gostamos muito de falsas salvas de palmas.
O meu problema é que, normalmente, não falo do "pessoal da Madalena". Costumo escrever, apenas, sobre as suas elites: os governantes, os políticos, os clérigos e todos aqueles que detêm poder real para exercer.
Sobre esses, vou escrevendo o que merecem.
As teorias do reforço são claras:
O reforço positivo (recompensa) é importante para incentivar comportamentos que são considerados adequados.
O reforço negativo (punição) é aplicado sempre que o comportamento é desadequado.
A ausência do reforço é traumatizante e nunca deve ser aplicada, no contexto da aprendizagem. Não há nada pior do que sermos ignorados (segundo a teoria do reforço).
Ora, os cromos locais, sobre quem escrevo, só têm feito asneiras. Logo, tenho duas hipóteses de resposta: Ignoro-os (ausência de reforço) ou critico (reforço negativo). Como não quero o pessoal frustrado, exerço a minha capacidade crítica. Era mais fácil e prático esquecer e nada dizer. No entanto, sendo boa pessoa, prefiro participar de forma abnegada e piedosa no seu processo de aprendizagem.
Que me agradeçam, à luz da teoria do reforço, todos aqueles que tenho criticado.
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