O dia do trabalhador, aquele que deveria ser de todos nós, devido às atribulações revolucionárias do período pós 25 de Abril, acabou por ficar conotado com os movimentos de extrema esquerda.
Por isso, ainda hoje, há pessoas que pensam que o dia do trabalhador é uma espécie de prolongamento do Maoísmo e um monumento intelectual à "grande revolução cultural".
Ninguém tem mais medo de se misturar com o povo celebrante desta data do que aqueles que, inseguros da sua condição social, porque tardiamente encontraram o fato Boss e a água de colónia, têm medo de perder os seus privilégios. Por poucos que sejam e por ridículos que pareçam, os "mimos" da ascenção social a que acederam, muitas vezes sem mérito, fazem com que passem a negar a sua origem.
É o caso do nosso presidente da Câmara. Não celebrou o 25 de Abril nem o primeiro de Maio porque simplesmente, já não se identifica com o fim celebrado. Esquece-se que nem lavado com água de rosas durante uma semana e esfregado com perfume francês, nem que dê vinte voltas à ilha no BMW da Câmara, nem que continue a engordar a sua conta bancária por mais uns anos, consegue alterar o que está na sua cabecinha.
E o que lá se encontra, no final de contas, é puro medo. Medo de perder privilégios que, de outra forma nunca conseguiria.
Os piores pobres são os de espírito.
Pelo contrário, a orgulhosa malta do Monte (futura freguesia) comemora, sem qualquer problema de identidade, o dia do trabalhador.
Viva o Monte!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário