O maior lamento, no que diz respeito ao turismo, é o que refere a duração da época alta. Habituados a olhar apenas para o nosso umbigo, avaliamos as necessidades dos outros pela intensidade dos nossos desejos.
É uma asneira!
Quando ouvimos (e acontece quase todos os dias) o pessoal a “cramar” que o Verão é só Julho e Agosto, estamos a ouvir, apenas, o nosso conceito de Verão. Agarrados a esta “verdade”, que o Verão são dois meses, colamos o conceito à época alta do turismo. Aqui do erro do conceito, passamos à asneira da atitude.
As esplanadas são montadas tardiamente, os organismos públicos fazem as pinturas e os arranjos exteriores a meio da época, fazem-se as obras públicas em cima do calor, o horário das lanchas é tardio (a existência delas uma incógnita) e, entre muitos outros exemplos, os locais de visita turística não estão preparados.
Para este ano já pouco se pode fazer. Os Ingleses já estão na piscina, os Alemães a ver baleia, os portugueses a subir à montanha e, muitos outros estão espalhados pelos quatro cantos da ilha e a “casa ainda não está arrumada”.
Quer se queira compreender ou não, de ano para ano há um aumento do turismo e um início da época cada vez mais cedo.
Isto só mostra que o conceito de Verão não é Universal. Assim sendo, e como já nada podemos fazer este ano (já vou gramar as obras na costa, que ainda não começaram, em Junho), ao menos que se aprenda qualquer coisa para o próximo ano.
Montem-se as esplanadas mais cedo, a APTO (que tem feito um bom trabalho) que reveja o seu calendário, o Ambiente que trate da costa no início de Maio, a Câmara que faça o que lhe compete e os empresários que parem de olhar os turista como uns tipos que se enganaram na data.
Já agora acabem a casa da montanha, iluminem a gruta das Torres, abram a esplanada da piscina da Criação Velha e avancem com as instalações da zona classificada.
Vão ver que, com pouca coisa, se consegue esticar o Verão.
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