Vai reunir a Assembleia Geral do Circulo de Amigos da Ilha do Pico, para eleger os novos corpos gerentes do Jornal Ilha Maior.
É uma óptima oportunidade para repensar a estrutura, a imagem, a política editorial e, porque não, os próprios objectivos estratégicos do Jornal.
O Ilha Maior é um marco da Madalena.
Porque não torná-lo num marco da Ilha ou, sendo ambiciosos, uma referência no triângulo. A concorrência não me parece muito forte.
Em termos editoriais, o Ilha Maior tem fases mas mantém uma linha mais ou menos definida: artigos de opinião (muitos deles sobre política Nacional ou Internacional), pouca ou nenhuma investigação, de vez em quando uma entrevista, algumas rimas soltas, notícias poucas, alguma propaganda (artigos dos políticos) e desporto q.b..
O Ilha Maior mantém uma opção que se quer intelectual. Segue, no fundo, uma linha “tipo expresso e jornal de letras”, à dimensão do presidente do momento.
Gostava de ver mais informação, mais factos locais, mais investigação e melhor imagem. Gostava que a vida da comunidade fosse mais divulgada.
Por outro lado, saindo à sexta-feira, as notícias do desporto (que constituem a maioria das notícias do jornal) estão fora de época, mais do que sabidas e comentadas.
Se calhar não era má ideia aumentar as tiragens ou alterar o dia de publicação. Por exemplo, se houvesse uma edição à segunda-feira, poderíamos aumentar a componente desportiva e teríamos algo de novo para ler. Com a vantagem se serem notícias frescas.
Alargar o “corpo de colaboradores” era uma boa ideia. No contexto do crescimento e da conquista de novos mercados, porque não incluir correspondentes do Faial e de São Jorge.
Havendo visão e vontade, muito pode ser feito para melhorar o Jornal.
No entanto, Se a opção for pela continuidade, esta será mais consciente se as alternativas forem debatidas. Sem se saber os prós e contras de uma via diferente, não temos a certeza de a escolhida ser a melhor.
De qualquer forma, seja qual for a opção, e caso o esquema rotativo de presidências faça com que o próximo mandato calhe ao J.A.S., alguém que lhe escreva os editoriais.
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