Discute-se muito sobre a importância do tamanho. As conclusões são muitas e variadas e dependem do assunto em discussão.
Hoje, vinha a conduzir e a pensar no assunto quando reparei numa formiga encavalitada no volante.
Virava para a esquerda e ela corria para a direita. Virava para a direita e lá ia ela desabrida para a esquerda. Travava e ela esticava-se toda, tensa. Acelerava e ela fincava as patas dianteiras e esticava a cabeça.
A sacaninha pensava que vinha a conduzir!
Mantive-me entretido com situação até à distracção. Claro que quando nos distraímos acontecem coisas. E, para não ser diferente, assim foi. Um carro parado repentinamente e a necessidade de virar com urgência.
Pimba! As mãos mesmo em cima da formiga que se finou sonhando com os seus dias de Fangio.
Se lhe perguntasse se o tamanho importa obteria a resposta óbvia:
“Porra! E de que maneira!”.
Se é verdade que o tamanho conta, também é verdade que a medida é subjectiva. `
A nossa pequena Marina é grande na boa intenção de quem a montou.
A nova entrada para os barcos que vão à baleia é enorme comparada com as escadas que a antecederam.
A falta de vontade de iluminar as “traseiras do Clube Naval” é enorme.
Foi uma grande obra a retirada do pré-fabricado da areia funda, em relação ao espaço envolvente.
E por aí fora…
É claro que para a pobre formiga, tal como para muitos desencantados cá do burgo, já nada isto interessa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário