Com os meus 39 graus de febre, não me sobra muita disposição para raciocínios muito elaborados.
Soube hoje que para além da gripe, que este ano está fortíssima, circula no éter uma outra ameaça sobre a forma de vírus.
O Centro de Saúde tornou-se a Meca de um grande número de Madalenenses.
Indo lá, assistimos a um ambiente de triagem em campo de batalha. A sala de espera mínima não confere qualquer dignidade a quem já se encontra suficientemente dependente da boa vontade dos outros.
Talvez por esse motivo, os doentes que aguardam a sua vez de serem atendidos, amontoam-se na pequena recepção. Sentem-se mais próximos do ar puro que entra, em boa quantidade, pela porta principal.
A falta de tinta em boa percentagem das madeiras, ou as diferentes tonalidades de verde que as enfeitam, ligam perfeitamente com o encardido das paredes.
Num cubículo está uma pessoa que vai tratando da burocracia. Entre uma escapadela parea fumar um cigarro e uns aumentos escusados de tom de voz, fiquei a saber que quem não leva os seus documentos não é atendido. O médico não aceita.
Fui-me embora.
Ficam dois aspectos importantíssimos.
1- É urgente um hospital para o Pico
2- É fundamental avaliar os nossos funcionários públicos.